sábado, 30 de agosto de 2008

O poder de decisão

Amor.

Amor...

Amor.



Não tem jeito... Tudo que vai, um dia volta. Ah... Volta sim. Em outro momento, com lugares e pessoas diferentes, mas volta. Aquela situação chata em que você foi "A" vítima de um idiota qualquer volta a sua vida de outra forma: você, com o poder de decisão que aquela pessoa teve na sua vida por um momento.

Não entendeu?

Um exemplo: Michele sempre paquerava um amigo-de-uma-amiga, e sempre que ele aparecia rolavam olhares e troca de investidas. Eles acabaram ficando e Michele logo se encantou, pensando assim que esse poderia ser o início de um relacionamento. O que ela não contava é que seu ficante estava em outro momento da vida: aquele em que a diversão era o que ele precisava pra esquecer um fracassado relacionamento anterior.

E como ele não estava a fim de nada sério, dispensou Michele da maneira mais idiota: tratou logo de ficar com uma conhecida dela.

Agora os papéis se inverteram: Michele precisa dispensar Bruno, um moço que poderia ser tudo o que ela desejaria em alguém, mas não agora, porque depois de tantos tropeços em relacionamentos fracassados, ela não se sente pronta pra entrar em um novo caso. E este papel não a faz se sentir nada bem: Bruno irá sofrer um tiro em sua auto-estima assim que Michele o dispensar.

Ela pode escolher.

Ela poderia sumir da vida dele, sem nem ao menos dizer nada... Afinal de contas, o silêncio acaba dizendo alguma coisa.

Ou fazer o mesmo que o lixo do seu ex-ficante: sair com outra pessoa só pra mostrar que o que aconteceu entre eles foi só uma curtição, um momento.

Mas ela escolheu fez o que devemos fazer quando temos o problema de outra pessoa em mãos: se colocar no lugar dele, mesmo que por um minuto.

Entender a dor de outra pessoa nos faz agir de forma mais correta e decente quanto ao problema em que ela se encontra.

Depois de uma conversa franca com Bruno, e de um tempo (claro) pro cara digerir e entender a situação, Michele e ele se falam, dão risadas e mantêm uma relação de afeto e respeito. Porque afinal de contas... Do amanhã só Deus sabe.

Um comentário:

Anônimo disse...

Eu jurei que a Michelle ia sumir!